O ano de 2023 se iniciou com um cenário macroeconômico desafiador para negócios digitais na América Latina e, especialmente, no Brasil. As inseguranças de uma desaceleração econômica global acompanhada de forte inflação vêm impactando diretamente os resultados das empresas locais, causando uma mudança de prioridades e reavaliações de suas estratégias. Nesse contexto, é importante que a indústria de mobile marketing esteja atenta aos desafios e tendências do mercado, buscando maneiras inovadoras de se adaptarem e manterem seus aplicativos competitivos. Após o período de eleições no Brasil (outubro de 2022), o mercado apresenta certo receio sobre 2023. Certamente veremos uma maior relevância dos bancos, fintechs e outros da vertical de finanças surfando na onda da especulação da inflação. Mas é certo que o foco dessas empresas estará muito mais alocado na rentabilidade, ou seja, retenção de usuários e venda de produtos de crédito, seguros e etc. Agora que efetivamente o ano começou, já vemos uma grande retração nos investimentos em mídia paga, principalmente nas áreas de aquisição de novos usuários. É clara uma maior preocupação em cuidar daqueles usuários que já fazem parte da base dos aplicativos. Isso pode gerar uma maior concorrência por estes usuários dentro do universo do tráfego programático e aumentar os CPMs praticados.